Uma das grandes dificuldades ao se tratar de uma cranioestenose refere-se ao entendimento do padrão de progressão de crescimento craniano de cada criança e de como podemos auxiliá-la com a terapia cirúrgica.
Frequentemente para o mesmo tipo de deformidade craniana nos deparamos com resultados tardios um pouco díspares uns dos outros e sempre vêm aquela pergunta: mas porquê? A técnica foi a mesma?
Uma das características que torna essencial este tipo de cirurgia pelo neurocirurgião pediátrico é o fato de que a repetição de cirurgias de cranioestenose nos leva eventualmente a pensar e repensar nos passos descritos na literatura de modo a individualizar o tratamento daquela criança. A análise da conformação craniana, de seu perfil de crescimento até aquele presente momento frente à cranioestenose e a projeção do crescimento após a cirurgia são habilidades não mensuráveis que somente o especialista está habilitado e que auxilia muito no resultado final do tratamento.
Projetar o crescimento da calota craniana e programar pontos específicos de corte ósseo ou de fixação óssea durante a cirurgia podem representar pequenos detalhes que venham a significar muito mais tardiamente no resultado final.
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