Muitas mães têm muitas dúvidas com relação ao período após as cirurgias de correção de cranioestenose. Podemos apoiar a cabecinha? Como apoiar? Ele sente dor, devo tomar algum cuidado ao pegar? Como faço a torca de curativos? É normal ficar inchadinho? São questões comuns e que irei esclarecer
A cranioestenose representa o fechamento precoce de uma ou mais linhas de crescimento craniano, chamadas de suturas cranianas.
Uma das grandes dificuldades ao se tratar de uma cranioestenose refere-se ao entendimento do padrão de progressão de crescimento craniano de cada criança e de como podemos auxiliá-la com a terapia cirúrgica.
A cirurgia aberta de cranioestenose é um procedimento assustador não só para os bebês, mas principalmente para os familiares.
Já conversamos sobre cranioestenose anteriormente, mas o que um neurocirurgião avalia para realizar o diagnóstico?
A cranioestenose Mercedes Benz é uma condição que acomete as suturas lambdóides e sagitais, localizadas na parte posterior do crânio. A má-formação, que ocorre a partir dos primeiros meses de gestação, é nada mais que a fusão dessas duas articulações. Felizmente, se tratada a tempo, o prognóstico do paciente é otimista, sem grandes perdas estéticas e intelectuais.
As cirurgias de cranioestenose, muitas vezes contemplam a reconstrução craniana extensa e a fixação desta com o uso de placas e pinos absorvíveis fragilizam de certa forma a rigidez dos ossos da cabecinha.
O formato craniano de um recém-nascido depende de uma série de fatores seja ele constitucional da criança, sejam eles fatores externos influenciando o formato da cabecinha.
As cranioestenoses são doenças presentes desde o nascimento e referem-se ao fechamento precoce das linhas de crescimento dos ossos do crânio chamadas de suturas. As deformidades cranianas causadas, podem ser facilmente identificadas na sua maioria.