As cirurgias de cranioestenose, muitas vezes contemplam a reconstrução craniana extensa e a fixação desta com o uso de placas e pinos absorvíveis fragilizam de certa forma a rigidez dos ossos da cabecinha.
Comumente uma orientação dada pelos cirurgiões após a cirurgia, é a de evitar quedas e traumatismo cranianos visando evitar fraturas, deslocamentos, ou soltura destas fixações realizadas durante a cirurgia.
Este tipo de recomendação é muito importante principalmente para os primeiros meses após a cirurgia (em especial os primeiros 30 dias).
Com o passar dos dias, o organismo do bebê inicia a reconstrução da falha óssea calcificando estas junções e fixações realizadas pelas placa e pinos. Cada vez mais estes dispositivos passam a se tornar sem função em detrimento da cicatrização óssea.
Apesar de todo este cuidado, frequentemente estas crianças têm uma ou outra queda e acabam batendo a cabecinha.
Quando acontecem estas situações, as mães muitas vezes têm medo de contar ao seu médico com medo de levar bronca ou até ter que operar de novo. Mas acalmem-se mamães!
Habitualmente nós sabemos que estas quedas acontecem e em geral tudo fica ótimo. Muitas vezes podemos até ter grandes hematomas tipo “galo” mas eles somem com o passar dos dias e semanas.
Raramente acontecem estas solturas, fraturas ou deslocamentos das construções feitas e raríssimamente seu filho precisará de uma outra cirurgia. Mas, se acontecer entrem em contato com seu médico!
Podem mandar uma foto de como ficou a cabecinha depois da queda! Na maioria das vezes, a procura hospitalar para realizar qualquer exame de imagem é desnecessária. Entre em contato antes conosco. Estamos aqui para dar suporte, cuidar e tranquilizar você =)