A displasia fibrosa refere-se a uma doença do metabolismo ósseo caracterizada pela formação excessiva de tecido ósseo anormal. Têm predominância entre o sexo feminino sendo infrequente no sexo masculino.
A exceção dos ossos convencionais que se dividem em cortical (externa e interna) e medular óssea, a displasia fibrosa deforma a estrutura formando uma imagem em vidro fosco sem diferenciação apropriada entre as camadas. Pode acometer os ossos de diversas localizações tendo no crânio uma preponderância junto aos ossos da face, em especial os etmoides.
Pela sua característica de espessamento ósseo progressivo as deformidades cranianas bem como as queixas de obstrução nasal são frequentes sendo por muitas vezes descoberta na investigação de uma dificuldade respiratória ou inchaços do crânio. Podemos nos deparar também com quadros de cefaleias persistentes principalmente durante a investigação de cefaleias em crianças sendo eventualmente fator causal da cefaleia.
O tratamento envolve o seguimento médico com neuropediatra ou neurocirurgião pediátrico tratando-se os quadros de cefaleia com terapia medicamentosa. Para os quadros de obstrução nasal o tratamento cirúrgico junto à equipe de otorrinolaringologia focada na desobstrução de via aérea é o tratamento de escolha. Para os quadros de deformidade craniofacial a cirurgia com neurocirurgião pediátrico e eventualmente cirurgião plástico é o tratamento de escolha e restringe-se às correções das deformidades e em raros casos a descompressão de forames naturais cranianos nos quais emergem diferentes nervos.
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